sábado, 17 de dezembro de 2011

Histórias XXIV

Segunda de manhã, o despertador toca à hora de sempre. Ela acorda, levanta-se, desliga-o e arranja-se para dar início a mais uma semana de trabalho. 
Pega nas coisas, sai de casa, entra no carro, liga o rádio e faz o caminho de sempre. E como todos os dias, pouco depois de ter saído de casa pára no transito da cidade. Aumenta o som do rádio, mas nem a musica do rádio a impede de começar a pensar no que tinha acontecido no fim de semana. Olha para o lado esquerdo e no carro ao lado estava um jovem a olhar para si... rapidamente desviaram os olhares e seguiram no ritmo que o transito lhes permitiu. Durante algum tempo continuaram lado a lado, até que deixou de o ver.

Chegou ao trabalho, depois de procurar um bocadinho lá encontrou um lugar, estacionou. Arrumou o telemóvel dentro da mal, vestiu o casaco, saiu e dirigiu-se para a porta de trás do carro para retirar o resto das coisas. Quando se vira para atravessar a estrada, vê do outro lado da rua, parado a olhar para si, o jovem que estava no carro ao seu lado no transito. Fica com ar surpreendido, mas resolve ignorar tal coincidência. Pensa: "vou ter que passar por ele para chegar à porta do trabalho"... Atravessa, passa por ele, que lhe diz "bom dia"... Ela fica ainda mais surpreendida, mas retribuiu o gesto. Ele segue atrás dela... Ela começa a ficar assustada, ao chegar à porta para entrar, tira a chave da mala e ele para ao seu lado... Ela bastante assustada, pergunta: "Posso ajudar?" ao que ele lhe responde "apaixonei-me por si... se aceitar casar comigo é uma grande ajuda"... Ela olha-o de frente e diz apenas: "DESCULPE!!!" Ele acalma-a dizendo "não tem um reunião hoje de manhã? É comigo"

Depois de abrir a porta, de o deixar entrar, de pousar as coisas, olha para ele incrédula e diz apenas: "Não percebo... afinal o que quer de mim?" Ele sorri, vendo a confusão que causou na cabeça dela, responde-lhe que quer dar início à reunião, conversar sobre o que a fez marcar aquela reunião e depois quer almoçar calmamente com ela.

Reuniram, chegaram a algumas ideias importantes, marcaram uma nova reunião e sairam juntos para almoçar, parecia que trabalhavam juntos há anos... Quando se sentaram à mesa ele explicou-lhe que nunca sentiu por ninguém aquilo que tinha sentido quando olhou para ela no transito, seguiram a conversa até que antes de pedirem a conta ele diz "dois cafés por favor" sem tão pouco lhe ter perguntado se ela queria café... Ali percebeu que a magia existe... basta esperar...

Um ano depois, o despertador tocou, ele deu-lhe um beijo de bom dia, levantaram-se, pegaram nas coisas e entraram no carro... foram juntos para o trabalho...


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