domingo, 29 de janeiro de 2012

Partilhas XXVI

 




 "Fiz-me ausente para ver se notavas, mas parece que nem sentiste a minha falta. É melhor assim, mantenho a minha ausência, quem sabe a qualquer momento tu repares... ou quem sabe outro alguém repare.."

 


Momentos e Reflexões I


Um ano de "momentos e reflexões"... um ano depois, olho para este meu espaço e percebo o quanto ele se foi transformando, e crescendo com o passar dos meses. As categorias foram aumentando, as pessoas sobre quem escrevo foram também mudando. 

O mais curioso é ver como os estados de espirito foram mudando, como se nota as perdas e as conquistas. 

Quando há umas semanas pensei acabar com este espaço percebi que não o posso fazer, simplesmente porque ele me faz falta, porque é aqui que me encontro comigo. Na agitação dos dias é aqui que paro, é aqui que tenho momentos de pura reflexão. 

Tudo o que aqui escrevo é resultado de uma reflexão do meu dia, da minha semana, do meu mês, da minha vida. Não são necessariamente situações minhas, são situações em que penso, são, algumas, a fantasia do que vejo, o lado colorido da dor, o o lado triste da saudade.

Hoje é dia de festa, consegui escrever com alguma regularidade durante um ano... já existe um livro, já escrevi mais de 140 mensagens, já tive mais de 3500 visualizações. Mas mais importante do que tudo isso, continuo a sentir-me feliz de cada vez que aqui venho escrever, ou mesmo ler o que já escrevi. 
A verdade, é que mesmo os textos que são reflexo de momentos menos felizes da minha vida, até esses me fazem bem, simplesmente porque são a minha essência, o meu eu sem capas ou medos.

Daqui por um ano espero estar aqui a escrever o "Momentos e Reflexões 2", até lá, texto a texto irei passando aqui os meus momentos de reflexão e com todo o gosto partilha-los com quem me lê. 

sábado, 28 de janeiro de 2012

Encontros VII

Porque era Outono e as folhas já caiam, mas ainda assim podia ver-se a beleza colorida de algumas ou o efeito acolhedor que deixavam ao longo do caminho... 
Porque ao longo do dia os caminhos foram sendo feitos sem sabermos que íamos tendo "encontros"... 
Porque há um momento em que se percebe que o simples cruzar de caminhos é afinal um encontro...

Um encontro feliz, um encontro promissor. Há encontros assim, inesperados, estranhos... felizes...
É reconfortante ao longo do caminho ir tendo encontros destes. Encontros que nos fazem sentir que ainda há pessoas em quem devemos e podemos confiar; pessoas com quem podemos partilhar; pessoas que nos conquistam simplesmente com um sorriso, com um olhar. 
Na verdade, não sei bem quando passámos de um cruzar de caminhos para um "encontro", mas sei que não levou muito tempo, e é curioso percebe-lo porque, nestas circunstâncias, não é fácil deixar entrar assim as pessoas na minha vida... 
À medida que o tempo vai passando é bom perceber as semelhanças de percursos e de linhas orientadoras de vida... é engraçado perceber e partilhar ideias, sonhos, planos e perceber que alguns são também eles semelhantes. 

E porque na verdade este devia ser em encontro de ternura, acho que devo escrever:

Dia a dia, nos caminhos da tua existência, nos encontros com os outros, nos sorrisos e nas lágrimas pensa na vida com ternura... 
Cada novo ano de vida, é uma gota de ternura, é uma oportunidade para escrever mais um livro, o teu livro, a tua história...
Nesta primeira partilha para ti, deixo a minha ternura e aviso-te que já te abri a porta do lugar da amizade...

Encontrei-te no caminho do conhecimento académico e tive a surpresa de perceber que afinal estava no caminho dos afectos, da ternura, da amizade... no fim de contas, percebo que estou no caminho da VIDA!

Quem sabe não serás tu a pessoa importante daqui a 14 anos?!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Cafés XIII

"Quando um Amor se vai a vida vai-se com ele...a vida nunca se vai toda... Vai-se uma parte dela, talvez quase toda...A que resta fica, às vezes, num amigo a quem se pergunta se ainda está apaixonado mesmo que não se queira saber a resposta. Quer-se só dizer que já não se está. E tomar um café."
 É engraçado como tudo começou assim... 
Ontem apenas queria dizer-te que já não estava apaixonada... que vida já se tinha ido, e tinha ficado o vazio de alguém a quem não sei o que aconteceu. Quando perguntei pela tua "menina" queria apenas dizer-te que o meu "menino errado" já tinha partido, provavelmente sem nunca ter chegado... Quando me disseste que estava de partida, tremi e perdi a coragem para te contar o que me tinha feito chegar ali... 
Fomos buscar um café e resolvemos dar um passei junto ao rio em vez de ficarmos ali sentados no meio de toda aquela gente... O frio da noite fez com que caminhássemos lado a lado de braço dado... é engraçado andar de braço dado com alguém... faz lembrar os filmes de outras épocas...
Mais à frente parámos, sentámo-nos bem perto do rio, uma perna de cada lado do muro, de frente um paro o outro, com os copos do café entre os dois... Olhaste-me como naquele dia... Eu percebi que querias saber o que me tinha levado ali... 
Desculpa não ter contado, mas bastou-me dizer-te que uma parte da vida se tinha ido e tomar um café...

Histórias XXVIII

Enquanto esperava pela companhia para o jantar, aproveitou os raios de sol que ainda se faziam notar, naquela tarde fria de inverno. Ficou sentada dentro do seu carro, de frente para um  jardim, com o olhar fixo nas escadas que estavam mesmo á sal frente. Aquelas escadas tinham alguns degraus maiores, que permitiam à senhora mais velha que as subia ir descansado…
A companhia chegou, entrou no carro e em resposta ao “boa tarde” ela respondeu:
“Já reparaste como a nossa vida também é assim? Ao longo do caminho vamos tendo degraus mais compridos que nos permitem ir descansando, nos dão tempo para reflectir e ganhar força para continuar a subir ou para decidir descer”…

Ele, olhou-a surpreendido e pensou que ali vinha um jantar diferente daquele que ele tinha planeado. Faziam 3 anos de namoro naquele dia. Ela sabia que o pedido de casamento vinha a caminho… mas não sabia se o queria aceitar. Já tinham falado de casamento, de como o pensaram cada um… mas ultimamente ela evitava o assunto… Na verdade, sentia que aquela relação que vivera estes anos e que sempre a preenchera, não era a mesma, já não a fazia sentir-se tão realizada como fizera em tempos. Questionava-se se seria normal, se com o passar do tempo era normal o sentimento alterar-se… Mas ainda assim, começou a evitar falar ou pensar no assunto. Hoje, sabia que era o temido dia. Passou horas em casa a pensar em como lhe iria dizer que ainda não tinha chegado o momento, que talvez tivesse, os dois, que fazer um balanço e uma reavaliação da relação. Na verdade, ela já não se sentia parte daquele projecto, mas não sabia como dizer-lhe…

Seguiram em silêncio… Jantaram sem tocar no assunto, falaram de coisas normais do dia-a-dia.  Ela levou-o a casa. E quando estacionou ele pergunto-lhe se não queres subir?

“sabes, acho que estou no degrau mais comprido… com a vista que tenho daqui sinto que foi incrível subir contigo, subimos lado a lado, deste-me a mão quando caí… Mas a minha escada muda de sentido… Não vou descer, simplesmente vou virar… E neste novo caminho já não subo para tua casa”

Ele olhou-a, deu-lhe um beijo na testa, saiu…
Ela ficou a vê-lo subir aquelas escadas, degrau a degrau. Três anos depois percebera que ainda não estava no caminho certo. Quando tentou alcançar a mala no banco de trás percebeu que ele lhe tinha deixado o anel… o anel de noivado…  

sábado, 21 de janeiro de 2012

Desabafos XVII

Por alguma razão que não consigo saber qual é, hoje acordei a sentir saudades tuas... Esta nossa história mostra o quanto a vida está constantemente a trocar-nos as voltas. 

É curioso lembrar que de todas as vezes que dissemos que estávamos a por um ponto final, na nossa relação ou mais tarde na nossa amizade, acabámos sempre por recuar. E agora que nada foi dito, passou-se quase um ano desde a última vez que conversámos... deixámos de falar assim, sem o dizermos, apenas com uma conversa menos simpática como tanta outras que já tínhamos tido antes.

A verdade é que tenho saudades tuas, não como tinha antes, mas tenho saudades. Tenho saudades da tua presença, das nossas conversas, do teu sorriso... das nossas brincadeiras... Como é possível que simplesmente tenhamos deixado de fazer parte da vida um do outro como se nunca tivéssemos feito?

Hoje queria ter a capacidade de voltar a falar contigo, mas não tenho... e não me sei explicar o porquê... apesar de sentir saudades, simplesmente não consigo... 

A verdade é que agora já consigo lembrar o que foi bom de forma saudável, já não sinto revolta ou mágoa. Foste uma parte boa e importante da minha vida. 
Gostava de um dia, mais tarde, sentar-me contigo e rever o que de bom partilhámos e o quanto fomos importantes na vida um do outro...

Obrigada por me teres libertado...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Dias XVII

Um dia vou sentir que ensinar me deixa mesmo feliz!

A verdade é que eu já tinha esta ideia, até porque ensinar sempre foi um sonho. Mas este ano, talvez porque o papel é já diferente do que tinha o ano passado, sinto-me mesmo feliz...

Sentir que sou uma mais-valia para os alunos, que eles reconhecem a importância da minha presença, o meu papel e me admiram pelo percurso que tenho vindo a fazer, é reconfortante. 

Nesta época em que o discurso social é derrotista, tento mostrar-lhes que podemos fazer a diferença, que o futuro depende de nós e das nossas escolhas.

Foi muito bom hoje, no final da segunda aula, um aluno ter vindo ter comigo para me dizer "foi das melhores aulas a que assisti desde que entrei nesta faculdade"... Não sou melhor nem pior que ninguém, não tenho assim tanto para lhes transmitir, até porque ainda tenho uma relativa proximidade ao papel que eles têm, mas tenho a experiência, e a visão de quem luta todos os dias para fazer mais e melhor com o pouco que tem e que tem por base a aprendizagem continua...

Hoje sinto-me feliz por ter deixado aquelas cabecinhas a pensar em coisas antigas de forma diferente e desafiadora...

Partilhas XXV

A minha banda sonora das últimas noites de estudo e trabalho... 



Gosto particularmente do refrão e da forma como faz parecer tudo tão simples... Mesmo quando doi, é simples, basta contar até 3...

Ora então 1, 2, 3 para tudo aquilo que até hoje me fez doer...
 
"Hei-de te amar, ou então hei-de chorar por ti
Mesmo assim, quero ver te sorrir...
E se perder vou tentar esquecer-me de vez, conto até três
Se quiser ser feliz..."

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Pessoas III

Gosto de olhares como o teu... meigo, tranquilo, sincero... um olhar que transmite serenidade. Gosto do teu sorriso... escondido, discreto, sincero... lindo...

Gosto da forma como dizes "és genuína e não ingénua"...

Gosto da forma como me transmites confiança, da forma como consegues respeitar o meu espaço, mas ao mesmo tempo com uma persistência disfarçada...

Agrada-me a forma descomprometida como me convidas para jantar... 

Deixas-me de sorriso no rosto a cada mensagem, a cada telefonema, a cada café... se calhar estás a ganhar espaço... mas vá, calma... nada de achar que já ganhas-te espaço suficiente para ficares... Estás a conseguir créditos, mas ainda estás muito longe da avaliação final... Não vou voltar a cometer erros do passado...

Ah, e sim... aceito, tu sabes o quê!

Também tu és uma das causas da minha felicidade hoje... Obrigada pela força que me deste hoje durante o almoço... :)

p.s. - Não, não tens autorização para fazer comentários neste espaço (nem vale a pena perguntares...)

domingo, 15 de janeiro de 2012

Eu V

Ontem fui obrigada a pensar em 3 características que definissem a minha personalidade... Não foi tarefa fácil... 3 palavras... 3 características...
acertiva
determinada
sonhadora
Se fosse outra pessoa a ter que me atribuir 3 características, provavelmente escolheria outras. Na verdade, eu própria hoje, provavelmente, escolheria outras diferentes. 

Vou apenas falar de uma destas características que escolhi: "sonhadora"... Demasiado à vezes, o que me leva em alguns momentos a tocar a ingenuidade. 

Os anos vão passando, e é verdade que ainda não são muitos, mas são os suficientes para me aperceber que houve momentos em que me deixei levar por pessoas e promessas que nunca poderiam ser reais. A ingenuidade, ou a mania de ver o mundo com óculos cor de rosa, fez com que agora me sinta ferida por dentro, fez com que agora sinta que muitas vezes fui usada para o benefício de outros...

Aos poucos vou perdendo a capacidade de acreditar nas pessoas... aos poucos vou ficando cada vez mais de pé atrás com a vida... Não queria passar o resto dos meus dias amargurada com a vida e desiludida com as pessoas. Mas a verdade é que amigos me deixaram quando já não lhes fazia falta e amores desistiram de mim quando... na verdade, nem sei bem quando foi... simplesmente desistiram... 

Ainda quero acreditar que a estes que me deixaram porque sim, ou porque não... com uma explicação ou sem ela, com motivo ou sem ele... àqueles que me deixaram e provocaram mais uma ferida na mina alma, a vós, um dia vou sorrir... Não vos guardo ressentimento, mas serei bem mais feliz que vocês, não porque queira a vossa infelicidade, mas porque quem trata o ser humano como muitos de vocês me trataram, quando chegar aos últimos dias de vida, vai entrar em desespero... ninguém se pode sentir integro assim... Apenas por isso, serei mais feliz que todos vós. 

E sim, este tom é de revolta com uma parte significativa da humanidade! Talvez amanhã, me sinta mais tranquila e menos revoltada.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Histórias XXVII

Resolveu tirar o dia para si! 

Dois dias antes tinha-se sentido demasiado cansada... sentiu-se obrigada a parar o carro na berma da estrada a meio do caminho que faz todos os dias, porque mal conseguia manter os olhos abertos. Os últimos tempos têm sido difíceis, as horas de sono têm sido poucas, o trabalho, os problemas e as inquietações têm sido mais que muitas. Tirou um dia de férias e resolveu aproveita-lo apenas para si.

Levantou-se tarde, tomou um banho longo e relaxante, vestiu-se calmamente, saiu para tomar o pequeno-almoço e deixar-se ficar sentada na mesa do café a ler página após página de um livro que há muito estava parado na sua mesa de cabeceira. Marcou uma ida ao spa. 
Quando no final do dia regressou a casa, sentou-se à secretária e abriu o seu computador. O email de resposta à entrevista de trabalho a que tinha ido nos últimos dias tinha chegado. O lugar era seu... Invadiu-a uma alegria imensa, mas também uma tristeza profunda... Aquele lugar iria provocar uma grande mudança na sua vida profissional. tinha que comunicar à sua actual entidade patornal que estava de saída... Mas, antes de o fazer, havia uma colega que merecia sabe-lo. 
Ainda faltavam umas horas para o jantar, liga-lhe e convida-a para jantar. Sabe que aquele jantar será mais do que uma simples conversa sobre os seus novos desafios profissionais. É também a sua oportunidade para lhe pedir perdão, para lhe explicar tudo o que aconteceu, sem revelar factos que podem prejudicar outras pessoas... Sabe que chegou o momento de tentar diminuir o seu cansaço, as preocupações que não a deixam dormir tranquilamente. 

Este novo desafio profissional é o seu pretexto para um jantar de confissões.

Sai de casa, nervosa, ansiosa, e sem saber se contar será a melhor opção, mas simplesmente não pode continuar a sentir este peso na consciência. Sabe, que a revelação que vai fazer pode por fim a uma amizade importante, mas sabe também que assim a amizade nunca poderá correr bem... Desta vez o "barulho" ganha ao "silêncio"...


Encontros VI

"não tenho um caminho novo, o que tenho é uma nova forma de caminhar"

Encontrar essa "nova forma de caminhar" é talvez a solução para a maioria dos problemas existenciais da humanidade. E penso em questões pessoais ou profissionais. Muitas vezes perdemos conta aos dias que passamos a tentar encontra soluções novas, à procura de inovação, de caminhos diferentes, e na verdade a solução passa muitas vezes por fazer o mesmo caminho mas de uma forma diferente. 
Encontramos na vida a dificuldade de caminhar sobre a calçada incerta e inclinada, encontramos na vida a dificuldade de caminhar sobre a areia seca e pensamos que a solução passa por escolher um piso mais certo e confortável, na verdade a solução passa pelo encontro com o solo, por nos permitirmos moldar o nosso passo à exigência do piso. Na areia, descalce-se e siga a sentir a textura de cada grão, na calçada, permita-se andar em zig-zag para se desviar dos buracos e dos relevos... 

Na vida deixe-se encontrar com o sabor do vento, permita-se um encontro com o chão, com o quente da terra e o frio da água...  Caminhe no mar, e na relva molhada... encontre a concavidade do seu pé... Pouse o pé inteiro no chão e encontre cada sentido que desperta sentir que se tem terra firme para onde se voltar...

E quando descobrir a nova forma de caminhar, no caminho que já é o seu, aí pode ter a certeza que um mundo novo se abre para si!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Partilhas XXIV

Queria muito partilhar um estado de alma positivo, mas ainda não é hoje...
Estou tão cansada, estou tão triste, estou tão desiludida... 

Vou deitar-me e adormecer cansada de tanto chorar... mais uma noite... 

E quando respirar custa, quando acordar dói... Quando se percebe que o nosso caminho está cada vez mais distante de ser aquilo que nos realiza, o que fazemos? Continuamos a acreditar? Reinventamos o nosso caminho? Pois talvez... Mas para mim chega! Chega! Estou cansada, não quero mais... Simplesmente deixem-me ir... Não me prendam mais... Não me peçam mais para ficar... 

 - porque no fim a tua "história" vai ficar igual ao que era antes de eu aparecer e eu vou ficar novamente de pé atrás com a vida... - e não é que eu tinha razão?!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Cafés XII

Starbucks...

Falar de café e não falar de starbucks é quase imperdoável... Mas na verdade, ainda não tinha acontecido um momento digno de partilha. 

Horas de conversa sentados naqueles sofás confortáveis, naquele ambiente acolhedor, tranquilo que me permitiu partilhar um dos melhores momentos dos últimos tempos. Talvez pela surpresa do convite, talvez pela mudança incrível de comportamento e postura, talvez pelo facto de eu ter voltado a estar disponível. 

Caramel Macchiato e Caffè Mocca Branco

Até as nossas escolhas acabámos por trocar, por partilhar... Desta vez, o café foi claramente o pretexto para a conversa que estava adiada há demasiado tempo... Provavelmente ainda não tinha chegado o momento certo. 

Foi um café longo, calmo, saboreado, partilhado, dividido...  

Este primeiro café de 2012 parece-me ser o primeiro de um longo caminho de cafés, encontros, conversas... 

Ah, esqueci-me de dizer, escolhi um novo espaço de reflexão e encontros (solitários ou partilhados): Starbucks de Belém... Quando não souberem de mim, talvez me consigam encontrar por lá (ou por aqui?!)...

 


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Desabafos XVI

No final de um dia muito longo, quando finalmente consigo entrar no carro e ficar sozinha, quando me permito chorar, uma operação stop...
Duas horas para chegar a casa, num percurso que leva 30 minutos... Muitas lágrimas pelo caminho, muitas ideias a balançarem de um lado para o outro e apenas duas conclusões:

Uma é que definitivamente eu tenho um problema sério qualquer no que toca a relacionamentos...
A outra é que não sei o que é que ando a fazer à minha vida... 

Hoje, quando se falava de sentido de vida, percebi que começo sinceramente a perder a noção de qual é o meu... porque me perdi no meio das feridas que ficaram abertas...  

Só tenho que respirar fundo e reconstruir tudo outra vez... um dia vai resultar... ainda quero acreditar que sim... 

domingo, 1 de janeiro de 2012

Porquês XI

O ano começou com uma longa conversa, ou um grande desabafo como alguém lhe chamou... E essa conversa deixou-me a reflectir sobre algumas decisões que tinha tomado para este novo ano...

Já me começa a custar escrever aqui, pelas pessoas que têm acesso a este blog, pela leitura que fazem daquilo que escrevo, pelas consequências que aquilo que lêem tem nas nossas vidas...
Estou a ponderar acabar com o momentos e reflexões... ele deixou de ser o espaço onde eu escrevo sem capas... ou melhor, continua a ser, simplesmente algumas vezes impeço-me de escrever porque a pessoa "a" pode vir, ler e interpretar mal...

Porque talvez seja tempo de fazer uma arrumação no armário que é a alma, e doar os sapatos que são as pessoas e as lembranças que já não me servem...