quarta-feira, 28 de março de 2012

Cafés XVI

Queria muito voltar a beber café contigo.

Sinto falta de te voltar a olhar nos olhos, de perceber tudo o que se passou e eu não cheguei a entender. Perceber francamente onde foi que te magoei, porque sei claramente que o fiz. mas mais que tudo isto gostava de te fazer entender isto:

"Uma amizade assim não tem fim, mas tem principio e meio, e no meio de tudo isto só te posso dizer, que o mundo nao teria a mesma luz se tu nao fizesses parte dele." (MRP)


Era isto que eu queria que entendesses, que ficou uma amizade grande, carinho, respeito, admiração... e agora, na tua ausência (seja ela porque motivo for) fica uma saudade grande... muito grande...


Nas horas que passo no carro, recordo muitas vezes as nossas conversas, os nossos cafés, as nossas partilhas... e sorrio, sozinha no carro, a relembrar um passado recente que não consigo, ainda, sentir que é passado... acho que é um presente adiado, só isso. 


Gostava de fazer esse presente real, por tudo o que foi, por tudo o que poderá vir a ser, por tudo... por ti, por mim... mas principalmente pela amizade que ficará para sempre.


Dois cafés?

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