terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Pessoas IV

"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando sermos donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."  (M.S.T.)

Faz/fez  por estes dias três anos que conheci a pessoa que me falou pela primeira vez desta necessidade de percebermos que nada é nosso para sempre, mas que isso não torna as pessoas e as situações menos boas ou menos importantes; não é por isso que lhes devemos dar menos de nós.

Quando nos conhecemos naquela que foi a minha primeira casa, nunca pensei que o nosso caminho fosse trilhado da forma que foi.
O caminho teve muitas curvas e uns quantos desencontros. Mas independentemente disso, e de algum sofrimento que esteve envolvido. Foste provavelmente das pessoas mais sinceras que eu já conheci. Das pessoas que mais rapidamente me conheceu e percebeu como me conquistar e como me afastar. Provavelmente, é das nossas conversas que consigo tirar mais lições de vida... é daquilo que foi e é a  nossa história que consigo perceber quais são as minhas grandes falhas. 

Permite-me dizer que, continuas a ser um exemplo a vários níveis, às vezes um exemplo a seguir, outras um exemplo a evitar... mas ainda assim um exemplo... 

Amar em liberdade, acho que foi isso que me tentas-te ensinar e eu ainda não consegui aprender completamente... Mas obrigada por continuares a tentar...

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