domingo, 17 de abril de 2011

Partilhas VII

Hoje quando cheguei e percebi que não ias ficar na minha mesa senti um misto de alivio e irritação... Na verdade é o que tenho sentido nos últimos tempos...
Sentei-me de costas para a tua mesa e tu de costas para a minha. Quis evitar-te, e consegui durante todo o almoço, durante o início da tarde, mas depois levantaste-te e vieste sentar-te na nossa mesa. E continuei a evitar olhar ou mostrar-me muito interessada. Levantei-me, fui até ao gabinete e pouco depois apareceste tu... mal te falei... DESCULPA!

Não sei o que sinto, e esse é o grande problema... e nem sei bem o que posso sentir, ou mesmo o que devo fazer...

Sei que na quarta-feira houve um momento de eclipse... perdemo-nos no olhar um do outro e, por momentos, saídos daquela reunião. Mas isto não pode acontecer... Aliás nem sei se está a acontecer...

Ah... como queria saber o que fazer! Se pelo menos conseguisse entender o que tu queres...

1 comentário:

  1. É verdade que queremos sempre saber o que fazer, saber o que os outros pensam, sentem...

    ... mas...

    ... no dia em que alcançarmos isso a nossa vida não deixará de fazer sentido?

    Não devemos viver procurando esclarecer todas estas dúvidas, incertezas, etc...?

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