terça-feira, 30 de outubro de 2012

Encontros XIV


"Enquanto a vida tiver uma porta que me permita sair do lugar que não me faz feliz jamais deixarei de caminhar em direcção à felicidade"
Paulo Costa

Encontrar a porta de saída do estado em que nos deixámos chegar nem sempre é fácil. Porque há muitas e não sabemos qual escolher, porque não vemos nenhuma, porque até a vemos mas temos medo de sair de onde estamos e podermos ir para algo pior.

Ser feliz é sem dúvida uma decisão pessoal. Decisão que como tantas outras, dá trabalho, exige tempo, dedicação, esforço, vontade...

Mas afinal o que é a felicidade? Como se pode ter um encontro com esta "senhora" difícil de encontro e mais difícil ainda de manter na nossa vida?

Descobri estes dias que a felicidade depende da nossa capacidade de amar os momentos tristes... Passamos  uma vida inteira a tentar encontrar o centro, o meio termo, o ponto de equilíbrio... Ficamos muito contentes nos momentos muito felizes, mas rapidamente nos deixamos cair, porque queremos o meio, sempre o centro...

Pergunto-me se não são os momentos tristes que mais nos fazem reflectir? Se não são eles que nos levam a mudanças... Se na verdade não deveríamos amar os momentos tristes tanto ou mais do que amamos os felizes...

Há encontros com portas felizes e com portas tristes... qual vamos amar? Hoje, aprendi que devemos amar todas... até as que não escolhemos, só assim amamos a vida!

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