Ternura é amar devagarinho, docemente. Dia a dia. Todos os dias.
"Esta frase traduz um bocadinho daquilo que sinto por ti...
...amar devagarinho...
para que não te assuste, para que não tenhas medo, para que te vás
adaptando à minha presença e a mim, para que nos vamos moldando às
necessidades de ambas... E é neste amar devagarinho que te vou
conhecendo e reconhecendo, é deste forma que com outro olhar vou
chegando a ti...
... docemente...
apercebi-me que a doçura é mais tua que minha... a verdade e que eu
deixei de ser tão doce, tão meiga como fui noutros tempos... acho que
foi a vida que me transformou... claro que continuo a ter muito carinho,
muita ternura... mas já não o mostro da mesma forma... já tu, passas-te
a ser muito mais meiga do que foste noutros tempos e se por um lado
isso me agrada, por outro deixa-me triste, porque eu já não consigo ser
assim... talvez um dia o recupere...
... Dia a dia...
assim tento, ainda que em alguns dias seja menos terna, também nesses
dias te tento mostrar o quanto me és importante... e tento que sintas
que a cada dia eu estou mais próxima, menos receosa e mais presente...
... Todos os dias...
perto ou longe, mais visível ou menos visível... a minha ternura existe
até nos dias em que me sinto desapontada ou magoada...
Fecha
os olhos... respira fundo... venha o que vier será superado:
devagarinho, docemente, dia a dia, todos os dias e contarás sempre com a
minha ternura...
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