domingo, 19 de fevereiro de 2012

Erros I

Numa música muito ouvida nos últimos meses, canta-se: "Siento tener que irme así/ Sin decirte adiós"... E numa música que pode considerar-se que é romantica e que representa a despedida entre duas pessoas que já não se amam, ontém, ao fim da tarde, quando entrei no carro e a ouvi, percebi que podia ser uma situação completamente diferente...

Nunca sabemos como vamos, nem quando. Nunca estamos preparados para que os outros vão... provavelmente não estamos, também nós, preparados para irmos... Muitas vezes não há tempo de dizer "adeus"... Não há tempo para dizer tudo o que carregamos connosco dia a dia, todos os dias. 

O erro, não é "ir"... o erro é achar que nunca "vamos", achar que os outros nunca "vão", ou pelo menos que não "vão" já... e podem "ir", ou podemos nós "ir"... 

Quando achamos que temos tudo definido, quando sonhamos (e devemos sonhar), devemos sempre guardar uma parte do nosso tempo para dizer: "amo-te",  "perdoa-me", "perdoo-te", "obrigada" e "adeus"...

4 comentários:

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    1. Obrigada por teres esta capacidade de o partilhar... também gosto muito de ti... de te ter na minha vida e de contar contigo no silêncio e na agitação :)

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  2. Até sempre... aqui ou além daqui... mas enquanto for aqui, estou aqui sempre! Beijo com carinho *

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    1. Onde for... para sempre... com carinho, admiração... nunca te esqueças, que "aqui ou além daqui" vou ouvir-te e tentar olhar por ti sempre... Gosto muito de ti! Obrigada por estares aqui :)

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