Hoje é esse dia...
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Sonhos V
Às vezes, quando menos contamos, a vida prega-nos uma rasteira, na dimensão e no momento que menos contamos que venha a acontecer.
Há momentos em que temos que conseguir sair de nós mesmo e ver a nossa existência de fora, como se de outro ser nos tratássemos.
Quando nos deparamos com a informação que determinada sonho de uma vida não poderá ser realizado, restam-nos poucas opções. Podemos entregar-nos à tristeza, podemos fazer de conta que nada aconteceu, ou podemos olhar a realidade de frente e tentar reorganizar a nossa existência de acordo com os novos factos.
Se causa dor? Claro que sim. Se as lágrimas correm uma após outra? Sim... A dor não deixa de se sentir, o desapontamento não passa ao lado, a desilusão, a sensação de que nada faz sentido quando um dos nossos objectivos de vida deixou de poder ser concretizado. Mas e agora? Ficamos assim, tristes e derrotados?
Parece um rol de verdades feitas e de lugares comuns, mas a verdade é que nada disto é fácil, mas muitas vezes é a forma de nos fazer repensar a nossa existência na sua totalidade. Talvez estivéssemos em busca de um caminho que não é o nosso...
São por vezes as "chapadas" da vida que nos permitem realizar outros sonhos, alguns que já eram nossos e pensámos sacrificar em prol de outros mais importantes, outros que são novos e surgem neste novo caminho que se inicia.
Se com isto a dor passa? Duvido... Se seremos plenamente felizes? Não sei... Se o sonho por concretizar será esquecido? Nunca... O vazio da sua não concretização acompanhará, inevitavelmente, a vida inteira... resta a hipótese de se aprender a viver sem a sua concretização com todas as alterações de caminho a que isso nos sujeita.
E é em momentos como estes que se questiona "porquê a mim?" ou antes "que mal fiz eu?"...
Há momentos em que temos que conseguir sair de nós mesmo e ver a nossa existência de fora, como se de outro ser nos tratássemos.
Quando nos deparamos com a informação que determinada sonho de uma vida não poderá ser realizado, restam-nos poucas opções. Podemos entregar-nos à tristeza, podemos fazer de conta que nada aconteceu, ou podemos olhar a realidade de frente e tentar reorganizar a nossa existência de acordo com os novos factos.
Se causa dor? Claro que sim. Se as lágrimas correm uma após outra? Sim... A dor não deixa de se sentir, o desapontamento não passa ao lado, a desilusão, a sensação de que nada faz sentido quando um dos nossos objectivos de vida deixou de poder ser concretizado. Mas e agora? Ficamos assim, tristes e derrotados?
Parece um rol de verdades feitas e de lugares comuns, mas a verdade é que nada disto é fácil, mas muitas vezes é a forma de nos fazer repensar a nossa existência na sua totalidade. Talvez estivéssemos em busca de um caminho que não é o nosso...
São por vezes as "chapadas" da vida que nos permitem realizar outros sonhos, alguns que já eram nossos e pensámos sacrificar em prol de outros mais importantes, outros que são novos e surgem neste novo caminho que se inicia.
Se com isto a dor passa? Duvido... Se seremos plenamente felizes? Não sei... Se o sonho por concretizar será esquecido? Nunca... O vazio da sua não concretização acompanhará, inevitavelmente, a vida inteira... resta a hipótese de se aprender a viver sem a sua concretização com todas as alterações de caminho a que isso nos sujeita.
E é em momentos como estes que se questiona "porquê a mim?" ou antes "que mal fiz eu?"...
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Partilhas XXXII

A alma humana é dona de territórios que ninguém decifrou ainda. Talvez por essa razão, ainda continuem a descobrira eterna capacidade de nos surpreendermos com os outros, Mas o mais importante é surpreendermo-nos connosco."
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Eu VII
Há frases que nós lemos e nem as pensamos... Aceitamos sem reflectir no que elas querem dizer, ou no que dizem efectivamente.
Deparei-me com um: "Sabemos que não ia dar"
Perante esta frase que poderia pensar-se que é só uma frase, perdi alguns minutos da minha tarde, parada no transito a pensar no que ali estava escrito.
Sabemos quem?! Eu e tu? Não, tu passaste a dizer que sabíamos, mas eu nunca soube... porque nunca tentei e não dou por perdida uma batalha em que não entro.... Posso é decidir não entrar, mas isso não quer dizer que não ia dar certo, quer apenas dizer que não quero perceber se pode ou não...
Ou por outro lado, serás tu e a tua consciência que o sabem?! Aqui já percebo, mas assim, deverias ter escrito antes " Não podemos arriscar perceber se pode dar certo"
No fundo, acho que afirmamos demasiado cedo coisas que não conhecemos, que não experimentamos... Rotulamos dentro de nós como impossíveis, como não alcançáveis sem antes tentarmos... Não quero com isto dizer que devemos tentar sempre, apenas quero dizer que caso se decida não tentar então é isso que se deve dizer e não afirmar-se que não vale a pena tentar porque não vai dar certo... Sem experimentar não podemos afirmar tal coisa... e muitas vezes até depois da experiência se fica na dúvida... porque a concretização positiva ou negativa de uma experiência depende de tanta coisa... Contexto, ambiente, circunstâncias, tempo, momentos...
Por último, permite-me refazer a tua frase:
"Sabemos que não devemos tentar perceber se daria certo" ou antes "Porque eu não quero voltar a pensar se poderia ou não dar certo"...
Chama-me louca, mas eu ainda acredito que poderia dar certo, se conseguíssemos ser nós e não ser quem a sociedade nos impõe sermos... Mas respeito que não concordes comigo...
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Desabafos XXI
Há frases certas nos momentos errados e pelas pessoas erradas...
"Estás sempre com esse teu charme natural"
"Um homem com sorte será aquele que ficar contigo!"
Facilmente nos enchem o ego, nos deixam de sorriso no rosto... Mas quando ditas pela pessoa errada podem causar grande constrangimento e até mesmo alguma tristeza. Muitas vezes passa-se a vida à espera de ouvir algo assim e quando se ouve, olha-se para o lado e não é o príncipe encantado... E não, não é erro de diagnóstico, é mesmo certeza de que por mais sincero que tenha sido o comentário ele apenas nos fez sorrir os lábios, não fez brilhar o nosso coração.
A procura de alguém que nos faça brilhar o coração é por vezes difícil, mas recompensa, tem que recompensar... porque "ninguém perde sempre"... Um dia, quando menos se espera, ou mesmo quando já se desistiu de esperar, nesse dia, o coração começa a brilhar...
Não sei quanto tempo o meu coração vai levar até conseguir brilhar, mas vou esperar que aconteça... eu mereço que aconteça... e vai acontecer!
sábado, 28 de abril de 2012
Partilhas XXXI
SENTIR
verbo transitivo
1. | perceber por meio dos sentidos |
2. | experimentar (impressão física ou moral) |
3. | ter (sentimento, afeto) |
4. | ser afetado por |
5. | sofrer a ação de |
6. | ser sensível a; ressentir-se de |
7. | pressentir; adivinhar |
8. | reconhecer; verificar |
9. | compreender; apreciar |
10. | deixar-se impressionar por |
verbo intransitivo
1. | ser sensível; ter sensibilidade |
2. | figurado ter desgosto; lamentar |
verbo pronominal
1. | ter a consciência do seu estado; reconhecer-se |
2. | imaginar-se; julgar-se |
3. | ofender-se; melindrar-se |
nome masculino
1. | sensibilidade |
2. | sentimento; opinião; perspetiva |
(Do latim sentīre, «idem»)
Este verbo, como outros, abarca uma imensidão de significados. Para além de todos esses significados, há ainda a subjectividade do próprio sentir em si... dor, alegria, sofrimento, bem-estar, felicidade, amor, raiva... tristeza, saudade, ausência... cada um destes "sentires" é diferente para uns e para outros... Até para cada um o significado que dá ao seu sentir varia de acordo com diversos factores, idade, luminosidade, estado de ansiedade, entre tantos, tantos outros...
No fim, apenas importa que se passe na vida sentindo, ainda que não se saiba definir o que se sente ou mesmo o que é sentir, mas sempre sentindo... Só assim as experiências fazem sentido... só assim nos marcam... só assim são o nosso "SER"...
Sentir no tempo da vida o sentido da existência... o segredo para a plenitude...
terça-feira, 24 de abril de 2012
Cafés XVII

Sozinha?! Não sei... Gostava de ter alguma companhia, mas se não acontecer não me importo... este parece-me um sitio demasiado bonito e tranquilizador para não ser visitado.
Café com vista para o Guincho e uma boa companhia, que mais poderia fazer sentido no fim de uma semana de níveis de ansiedade altíssimos, e a anteceder uma semana de grandes eventos e grande exposição?
Alguém quer vir?
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