"O que
tem de ser, tem muita força. Ninguém precisa de se assustar com a distância,
com os afastamentos que acontecem. Tudo volta! E volta mais bonito, mais
maduro, volta quando tem de voltar, volta quando é para ser. Acontece que,
entre o “ainda não é hora” e “ a nossa hora chegou”, muita gente se perde.”
O universo
contempla de forma muito propria o que tem que ser e faz com que seja mesmo que
achemos que o podemos evitar. O que tem que ser é mesmo e por mais voltas que
se dê, acaba por acontecer.
A distancia e
os afastamentos causam dores e moças, ansiedades e medos. Há medida que os dias
vão passando e a presença não existe ou simplesmente é diferente começa a
crescer a ansiedade na expectativa de quando será que tudo volta ao “normal”.
Há quem diga
que o que é nosso acaba sempre por vir ter a nós, mesmo que se afaste acaba
sempre por voltar.
E se não volta
é porque não tinha que voltar, é porque na verdade não nos faz falta, não faz
parte de nós.
Perdermo-nos no caminho da espera é
mais comum do que julgamos. Mas se por vezes não nos perdêssemos no caminho não
abríamos portas a outros caminhos, a outras coisas bonitas e maduras.
A história vai sendo escrita à medida
que a vamos caminhando. Quando temos a
capacidade de esperar até “a nossa hora chegou” é porque chegou mesmo, é porque
aí será feita a história. Não é fácil esperar, não é fácil perceber duas, três,
quatro vezes que “ainda não é hora” e resistir conscientes de que a espera vale
a pena, mas há um dia em que a recompensa chega.
“O que tem de
ser, tem muita força.” Só ainda não percebi se tem que ser?!
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