quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Partilhas XXXIV


‎"O que tem de ser, tem muita força. Ninguém precisa de se assustar com a distância, com os afastamentos que acontecem. Tudo volta! E volta mais bonito, mais maduro, volta quando tem de voltar, volta quando é para ser. Acontece que, entre o “ainda não é hora” e “ a nossa hora chegou”, muita gente se perde.”

O universo contempla de forma muito propria o que tem que ser e faz com que seja mesmo que achemos que o podemos evitar. O que tem que ser é mesmo e por mais voltas que se dê, acaba por acontecer.
A distancia e os afastamentos causam dores e moças, ansiedades e medos. Há medida que os dias vão passando e a presença não existe ou simplesmente é diferente começa a crescer a ansiedade na expectativa de quando será que tudo volta ao “normal”.
Há quem diga que o que é nosso acaba sempre por vir ter a nós, mesmo que se afaste acaba sempre por voltar.
E se não volta é porque não tinha que voltar, é porque na verdade não nos faz falta, não faz parte de nós.
Perdermo-nos no caminho da espera é mais comum do que julgamos. Mas se por vezes não nos perdêssemos no caminho não abríamos portas a outros caminhos, a outras coisas bonitas e maduras.
A história vai sendo escrita à medida que a vamos caminhando.   Quando temos a capacidade de esperar até “a nossa hora chegou” é porque chegou mesmo, é porque aí será feita a história. Não é fácil esperar, não é fácil perceber duas, três, quatro vezes que “ainda não é hora” e resistir conscientes de que a espera vale a pena, mas há um dia em que a recompensa chega.

“O que tem de ser, tem muita força.” Só ainda não percebi se tem que ser?!

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