"Lembro-me do passado, não com melancolia ou saudade, mas com a sabedoria da maturidade que me faz projectar no presente aquilo que, sendo belo, não se perdeu." (Lya Luft)
Com o passar dos anos o avolumar de memórias começa a ocupar um espaço que se torna necessário para viver os "presentes" da vida... a sabedoria da maturidade, trás essa capacidade de filtrar e seleccionar o modo de reserva da informação e das experiências já vividas.
A capacidade de projectar de forma positiva as vivências passadas, faz com que nunca se esqueça quem se é, e aquilo em que se acredita.
Lembrar o passado de forma presente e madura poderá ser a melhor forma de tornar eterno aquilo que nos fez felizes lá atrás. Não passa por ter saudade ou tristeza por já se ter passado, é sim a forma de manter presente e real um passado que amadureceu e tem reflexo naquilo que é o presente.
Esta é talvez a forma de se crescer inteiro, de se viver sem negar quem fomos e o que fizemos.
Um passado que vive presente, sem limitar caminhos, antes ajudando a escolher de forma mais segura o que se quer ser no futuro.
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