"Se te fizessem um diagnóstico de uma doença incurável agora, como te sentirias?"
Sinceramente, tranquila... por mim, tranquila. Muito preocupada em como iriam ficar os outros, mas por mim tranquila.
E uma coisa é certa, não quereria, de forma alguma, prolongar a minha vida de forma artificial. A vida tem o tempo que chegue para fazermos por cá aquilo que nos compete. Alguns levam mais tempo, outros levam menos. Mas todos partem no momento que tem que ser. nunca é cedo ou tarde, acredito nisso com muita força.
Se por algum motivo a minha vida estivesse a chegar ao fim, não ficaria angustiada, triste, revoltada, apenas preocupa com a dor dos que realmente me amam ou daqueles que me magoaram e a quem a consciência iria pesar. Preocupada pelo que todos esse iriam sentir. Por mim não. Talvez porque os meus sonhos são isso mesmo, sonhos... talvez porque não acredite muito na sua concretização... talvez porque, há algum tempo, tenha deixado de ver lá à frente... A vida é incerta... e dela espero e recebo tudo o que tem para me dar. O bom, o mau... o início ou o final.
O meu fim não me assusta, nada... O daqueles que amo, preocupa-me, assusta-me...
Se recebesse esse diagnóstico, procuraria forma de me manter com a máxima qualidade de vida, de forma a manter-me "eu" até o mais longe que conseguisse (sem prolongar desmedidamente aquilo que não deve ser prolongado). Viveria feliz até ao fim!
Sem comentários:
Enviar um comentário