terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Partilhas XXII

"Se ao caminhares não te sentires rodeado de pessoas com quem te identificas, as paisagens não te sugerirem boas emoções e, lá ao fundo, não vislumbrares o teu sonho, pára!! Não estás no teu caminho certo. Aceita o que escolheste e vira costas ao conjunto de decisões que tomaste, volta para trás e procura a
primeira saída que pode muito bem dizer: "termina a tua relação", "liberta-te do medo", "procura novas  soluções profissionais" ou "comunica com essa pessoa". De repente, e numa pequena viragem à direita ou à esquerda, perceberás o que é, verdadeiramente, um caminho certo, o caminho da tua felicidade. Atingi-lo não é uma utopia, é uma escolha pessoal"

Hoje não era dia desta frase me aparecer à frente... não podia ter-se dado o acaso de a ter encontrado ontem? 

Há umas semanas percebi que não estava no caminho certo, acho que encontrei uma placa a dizer "aceita, permite-te ser feliz". Resisti e mantive-me no meu caminho, mas a placa voltou a aparecer, e apareceu, e apareceu, até que eu lhe cedi e resolvi virar no sentido que indicava.  Depois de ter virado, de ter sido verdadeiramente feliz por algum tempo, chegou o medo...

"Todos os medos que possas, eventualmente, ter são uma criação da tua cabeça. Eles não são reais no "Agora", estão sim, ancorados a outros momentos da tua vida, com outras pessoas, e que tu fazes questão de trazer ao presente, ainda que estejas num lugar diferente e com outro alguém. Sendo tu, o inventor destes fantasmas, és também tu o único detentor do poder de os dizimar..."
 
Esta segunda frase também a encontrei hoje... e não podia ter sido há uns dias?! É que com o medo, saí deste novo caminho, recuei, voltei à minha zona de conforto e virei as costas a um caminho que me fazia feliz. Por medo, não por medo da guerra que aí podia vir, mas por medo de caminhar sozinha. 
 
Acho que só ontem consegui passar para palavras, que te dirigi, aquilo que não sinto, aquilo que não quero que aconteça, mas aquilo que tem que acontecer.
Hoje permite-me partilhar uma frase que também encontrei... quero partilha-la contigo, como partilhei o encanto e a felicidade do risco:
 
"Tal como existem muitas formas de vida, também existem inúmeras formas de viver. A minha predilecta e aquela onde, por incrível que pareça, assento a minha paz, contém o ingrediente que mais potencia as emoções, o risco. O risco é a graça da vida, é aventura, é o desconhecido, é a busca e a mais valiosa oportunidade para cresceres e te desenvolveres como ser consciente. Quando foi a última vez que arriscaste? O que é que sentiste? Percebeste que, correndo bem ou mal, o risco é a viagem e nunca o resultado? Continuaste a arriscar nesse ou noutras áreas da tua vida? O risco está associado à acção, à coragem, ao prazer, à paixão pela vida, à entrega no “Agora” e implica o abandono do sofá, da rotina doentia em que escolheste movimentar-te e dos padrões em que cresceste. Chamam-me louco, eu respondo-lhes que vivem pouco."

Queria que quiséssemos arriscar outra vez... Queria virar naquela seta e dizer-te: fazes-me feliz, simplesmente quando me permites estar na tua vida... Mas é tarde, tu já saíste daquele caminho, também já voltaste à tua zona de conforto... a diferença é que tu és feliz lá...

Enfim, simplesmente não te esqueças de ser feliz seja em que caminho for. Corre o risco de ser feliz todos os dia!

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