sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Partilhas XVIII

"Não é paixão porque não dói, nem atracção porque não inquieta. É um quase tudo mas ainda não é nada, porque não houve tempo."
 
Hoje, ao reler esta frase que andava por aqui num dos apontamentos do meu computador, percebi que não a entendo... ou antes que ela agora não me faz sentido... ou por outro lado me deixa a pensar o que é afinal isto que me está a acontecer. 
 
Hoje, durante o almoço, uma colega de trabalho perguntou-me o que se passava comigo nos últimos dias, que me achava mais inquieta, apenas lhe respondi que não era nada, apenas uma situação que ia para lá de todos os princípios éticos e morais... ao que ela respondeu "quem, tu tens uma situação dessas na tua vida? Tu? Não é possível"... e ela não sabe qual a situação, nem sonha... 
 E se ela pensa assim, como pensaria o resto das pessoas se soubesse o que se passa?

A verdade, é que as pessoas olham para mim e determinam uma serie de coisas que me deviam acontecer, e eu, ao longo destes anos fui vendo isso como o meu próprio plano de vida, agora, começo a perceber que talvez não seja bem assim. Talvez esse plano que os outros acham que deve ser o meu, não seja aquele que me faz feliz... Ainda não sei bem...

Sei que   "É um quase tudo mas ainda não é nada, porque não houve tempo." , espero que haja tempo, espero que venha a ser alguma coisa e estou a ser muito sincera... Tenho medo, não vou negar, mas tenho um bom sentimento quanto a isto, tenho uma grande vontade de ficar e correr o risco. Acho que pela primeira vez estou a escolher por mim e não por aquilo que é correcto socialmente.
Quero estar contigo, quero que seja um "tudo"... Quero pelo menos tentar... Não vou fugir por medo... 

Eu fico e tu?
 

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