domingo, 11 de setembro de 2011

Partilhas XIII

"Ama com paixão, Chora com vontade, Procura a verdade, Sê Honesto, Não desistas, Ri muito, Falha, Sorri com prazer, Pede perdão, Erra, Arrepende-te, Reencontra-te, Sonha, Luta, Emociona-te, Acredita, Perdoa, Sê sincero, Sê generoso, Grita, Recorda os amigos. Vive Apaixonadamente!!!" 
(a frase que quero na parede do meu quarto)


sábado, 10 de setembro de 2011

Dias VIII

Um dia vou ligar-te e perguntar: queres vir comer um gelado comigo depois de jantar?
 
Acho que esse dia ainda não é hoje... Por mais que tenha vontade de o fazer, e se tenho vontade... Hoje queria mesmo poder abraçar-te... Mas não vou criar-te essa frustração de te convidar e não poderes aceitar...
 
 
Não sei mais o que fazer... estou cansada, não de ti, não só de toda esta situação... mas da vida... 
 
Queria ter a coragem para parar a minha vida por uns meses e ir embora... realizar o meu sonho... ir... e depois, quando voltasse tudo estaria mais calmo e provavelmente eu já saberia o que fazer e como fazer...
 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Partilhas XII

Quando eu casar quero que seja aqui:


Caro noivo, vai juntando dinheiro porque não deve ser barato, mas eu quero aqui!

A quinta já está escolhida, o vestido também já está pensado... está quase tudo :p

Pormenor sem importância: não há noivo... xiu... ninguém tem que saber...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Cartas II


"Adeus...

Adeus aos sonhos, adeus à esperança, adeus a tudo... de nada vale continuar a lutar quando apenas perco... 
A vida é demasiado cruel. 
Passo a vida a perder os que amo sem tão pouco perceber porquê... sem poder fazer nada... simplesmente tenho que os deixar porque sim... porque a vida não me deixa outra alternativa.
Sinto como se eu fosse uma maldição...  como se depois de me aproximar das pessoas lhes causasse uma grande dor e lhes trouxesse um mundo de problemas.
Depois de olhar para tudo o que tem acontecido à minha volta o problema só posso ser eu, porque se repete com tudo e com todos dia após dia...

Não quero mais continuar nesta luta desgastante e que causa dor a tanta gente...

Desisto de viver... deixo-me ficar... deixo passar os dias... sozinha, em mim... sem ti... sem ninguém... longe dos outros não lhes causo sofrimento...

Talvez este seja o meu caminho, a solidão..." 

domingo, 4 de setembro de 2011

Histórias XI

Hoje ela voltou lá... ao local onde se encontraram na manhã daquele dia. 

Estacionou, saiu do carro, vestiu o casaco, fechou o carro e seguiu em direcção a uma rocha. Sentou-se virada para o mar. Fechou o casaco e cruzou os braços sobre o peito para o manter fechado. 

Há um ano estavam ali os dois naquele sitio, sentados lado a lado. Conversaram sobre tudo e sobre nada, perderam-se nas suas histórias que se tinham cruzado havia já alguns anos. Ali estiveram durante horas, os dois, esquecendo-se de tudo o que existia para além deles os dois. O telefone dela toca e é como se fossem novamente chamados ao mundo... Ela atende... Ele levanta-se e aproxima-se um pouco mais do mar... Ela desliga... Ele olha para ela... Ela baixa o olhar e diz-lhe apenas: "tenho que ir, eles estão à minha espera". Ele voltou a virar-se para o mar, ela levantou-se e foi em direcção ao carro... nunca mais se voltaram a ver.

Quando há um ano marcaram aquele encontro ela nunca pensou que ao fim de tantos anos de ausência ainda o amasse... Tinham tido uma história complicada, que chegara ao fim, tendo cada um seguido o seu caminho. Ela casou, já era mãe, ele mantivera-se solteiro. Durante anos deixaram de se ver, deixaram de se falar, sabiam um do outro por amigos comuns, mas sabiam o básico. Ele não esteve no casamento dela, ele não a viu grávida, nem tão pouco conhecia o seu filho. Numa das visitas dele a casa, encontraram-se por acaso e marcaram aquele encontro para pôr a conversa em dia... nunca pensando no que iriam sentir...

Hoje, ela voltou lá, na esperança de o encontrar, na esperança de que alguma coisa dentro de si tivesse mudado. Nada mudou. Durante este ano ela pensou várias vezes em procura-lo, em fugir da sua vida, em correr atrás daquilo que sente, mas não pode ser, a sociedade e a sua consciência não o permitem...

Agora que se levanta para se aproximar do mar, antes de se ir embora, olha em frente e vê escrito numa rocha: "uma história para sempre..." e por baixo a data daquela manhã e o nome dele... Aproximou-se da rocha, escreveu: "...construída sob uma grande esperança...", a data e o seu nome...

Voltou costas e regressou ao carro...

...

Ano após ano ali voltou e de cada vez que voltava havia uma nova frase dele... naquela rocha escreveram a sua história, vivida assim... marcada numa rocha, embalada pela música do mar, aquecida pelo voo das gaivotas...



 Um dia... voltarão a encontra-se... Um dia...

sábado, 3 de setembro de 2011

Dias VII

Um dia vou olhar para ti e vou dizer: mete-te na tua vida

Esse dia ainda não chegou, mas já esteve muito mais longe... mesmo muito mais longe... já nem te dás ao trabalho de ser cínica... já perguntas descaradamente a única coisa que te interessa... mais já nem te dás ao trabalho de dizer "desculpa, sei que és capaz de não querer falar disto"... nada... a única coisa que queres saber é se já houve sangue...

Pois fica sabendo de uma coisa (na verdade eu sei que nunca virás a ler este blog e ainda bem) a minha vida só me diz respeito a mim... e sim, temo-nos visto... e então, o que tens a ver com isso? Não, não estamos juntos, nem estamos de costas voltadas... surpreendida? Há pessoas assim, com capacidade de gostarem realmente umas das outras e n só darem-se por gostarem de se meter na vida dos outros...

É por estas e por outras que eu cada vez tenho menos vontade de estar em eventos como os de hoje ou onde tu estejas presente... o simples facto de lá estares tira-me logo a vontade de ir...

Acho que um dia alguém te vai descompor em praça publica... e para que saibas estou mais do que arrependida de há uns meses ter pedido a alguém para não o fazer... devia ter deixado...

Porque é que as pessoas não se metem nas suas vidas?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

porquês V

Às vezes desejas coisas que não podes ter...às vezes há perguntas que não vale a pena fazer porque já sabemos a resposta... nem sempre temos que sair de onde estamos para seguir em frente, basta olharmos em volta e reinventar o que já temos...


Desejo recomeçar, sentir que já me és indiferente, que o nosso passado está guardado dentro de uma caixinha e não vai saltar de lá de cada vez que te olho nos olhos... Não sei se tenho força para te manter na minha vida sem continuar a lutar por aquilo que, ainda, desejo... Não sei por quanto tempo vou conseguir segurar a parte dos meus sentimentos que não correspondes e dos quais não queres mais falar... não sei...
A ti, podia perguntar se te arrependes de algumas decisões que tomaste no passado, mas sem que o fizesse já me disseste que sim... podia perguntar-te se me queres manter na tua vida, mas eu sei que sim, não tens que responder... podia perguntar-te se gostas mesmo de mim como uma irmã... mas o teu olhar depois do nosso último almoço mostrou-me tão claramente que sim...
Aos dois quero dizer que vou seguir em frente, podem ter a certeza que vou... ainda não percebi muito bem como é que vou reinventar o que já tenho... por isso é que estou a fazer tanta asneira nos últimos tempos... esta coisa da tentativa e erros nem sempre corre bem...

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Preciso de me manter equilibrada e não estou a conseguir, isso tira-me do sério... gosto de controlar os meus passo e antecipa-los... hm... nos últimos tempos não tenho conseguido fazer nada disto... pior, tem sido o medo a comandar quase tudo... Avanço...fico com medo... recuo como um bebé... arranjo mil desculpas para ter recuado... acabo por revelar que tive medo... acabam por me compreender... e eu continuo na mesma...

O que mais me preocupa? Deixar que o medo passe a decidir tudo por mim... Medo de me magar, medo de falhar, medo de magoar alguém, medo de errar, medo de não ser capaz, medo... medo...medo...

Só preciso que saibam que me fazem falta independentemente das asneiras que tenho vindo a fazer...