Nas arrumações da vida, encontram-se cartas guardadas nas gavetas da alma, que são pedaços da nossa historia, como paginas soltas do diário do nosso caminho.
Quando se organiza por datas, ou por temas, encontra-se o sentido de um caminho que muitas vezes nos pareceu sem sentido... é nos encontros inesperados das palavras esquecidas pelo tempo, que relembramos quem fomos e já não somos, quem tínhamos e já não temos e percebemos o que afinal nos fez encontrar a pessoa que somos hoje.
Quando abrimos todas as gavetas da alma, quando tiramos tudo la de dentro,quando olhamos para cada objecto que la estava e tudo baralhado faz afinal um sentido mais profundo do que fazia tudo arrumado, é sinal que estamos a crescer...
A carta que foi escrita há tantos anos que nos levou ao esquecimento da sua existência aquela que ja não podemos ler, porque um dia a resolvemos deitar fora, aquela que sabemos que tinha palavras de sofrimento, mas de um amor que não chegou a ser mais do que uma ilusão, traz ao de cima a recordação do encontro naquele ano, naquele dia, naquele momento de entrega sem medo...
"Se não fosse amor, não haveria planos, nem vontades, nem ciumes, nem coração magoado. Se não fosse amor, não haveria desejo, nem o medo da solidão. Se não fosse amor, não haveria saudade, nem o pensamento o tempo todo em ti."
Quando se organiza por datas, ou por temas, encontra-se o sentido de um caminho que muitas vezes nos pareceu sem sentido... é nos encontros inesperados das palavras esquecidas pelo tempo, que relembramos quem fomos e já não somos, quem tínhamos e já não temos e percebemos o que afinal nos fez encontrar a pessoa que somos hoje.
Quando abrimos todas as gavetas da alma, quando tiramos tudo la de dentro,quando olhamos para cada objecto que la estava e tudo baralhado faz afinal um sentido mais profundo do que fazia tudo arrumado, é sinal que estamos a crescer...
A carta que foi escrita há tantos anos que nos levou ao esquecimento da sua existência aquela que ja não podemos ler, porque um dia a resolvemos deitar fora, aquela que sabemos que tinha palavras de sofrimento, mas de um amor que não chegou a ser mais do que uma ilusão, traz ao de cima a recordação do encontro naquele ano, naquele dia, naquele momento de entrega sem medo...
"Se não fosse amor, não haveria planos, nem vontades, nem ciumes, nem coração magoado. Se não fosse amor, não haveria desejo, nem o medo da solidão. Se não fosse amor, não haveria saudade, nem o pensamento o tempo todo em ti."
Resta encontrar quem escreveu a carta que hoje voltou a sair da gaveta da alma, da alma perdida, e presa na gaveta fechada há tanto tempo quanto o da escuridão da alma...
Encontrar a luz é sinal de que se não fosse amor a escuridão continuaria a existir...